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quarta-feira, 29 de maio de 2024

A Damião de Góis no Festival da Luz de Marvila

     Um evento como o Festival de Luz em Marvila é a prova dada que chegamos mais longe quando trabalhamos em inter ou mesmo transdisciplinaridade. Torna também mais evidente a riqueza que advém da articulação entre várias áreas do saber e o papel que as Bibliotecas Escolares podem desempenhar nessa articulação, no desenvolvimento de competências diversas, no reforço de múltiplas literacias. É também uma mostra de trabalhos, resultantes de  um longo processo que ilustra a organização curricular dos professores e a realização dos alunos, enquanto autores de diversos produtos culturais. Proporciona também um sentido social à produção escolar, tantas vezes fechada em sala de aula e aqui aberta a toda a comunidade.

    As turmas de 7º, 8º e 9º do Damião de Góis estiveram representadas na instalação "Bibliotecas Escolares: leitura, Luz, Liberdade", com trabalhos realizados nas disciplinas de Português (professoras Elisabete Dias e Rute Nunes) e Educação Visual (professores André Teodoro e Isabel Carvalho): "Diários de escrita", para o 7ºs; "Estendal de poesias" para o 7º A e os 8ºs e uma evocação a Luís Vaz de Camões e a sua obra "Os Lusíadas" para os 9ºs. A este núcleo de trabalhos, juntaram-se a instalação "Retratos", apresentada pela professora Isabel Carvalho e as suas turmas e os trabalhos da Universidade Sénior desenvolvidos no âmbito da disciplina de Português (professora Elisabete Dias).


    Finalmente, a própria Biblioteca Escolar Damião de Góis propôs uma "Máquina de fabricar histórias"  (simples uso de um retroprojetor para criar narrativas visuais com acetatos); uma pequena instalação recordando a importância das Bibliotecas como espaços de liberdade e um vídeo síntese das atividades desenvolvidas ao longo do presente ano letivo.



    Resta sublinhar o prazer retirado de todo este processo: o trabalho em equipa, a criatividade na resolução de problemas no momento de expor materiais diversos,  o privilégio de ver outros tantos colegas a criar espaços que valorizam os trabalhos dos nossos alunos e alunas. Testemunhar  o encantamento dos "autores" ao reconhecer  a sua obra e apresentá-la à família. E aqui não falamos apenas dos mais jovens, mas também das alunas da Universidade Sénior que vieram ver o resultado final dos textos trabalhados em Português, demonstrando que a aprendizagem e o prazer que daí se pode retirar não tem idade.   Testemunhar finalmente esse mesmo encantamento nas famílias, reforçando o laço positivo entre estas e a escola.

 


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