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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Leitura no 1º Ciclo

    Tem sido bem difícil dar apoio às Bibliotecas do 1º Ciclo da Luiza Neto Jorge e dos Lóios: falta de tempo e de recursos humanos, meramente, porque a vontade é muita.
    Nada pode agradar mais a um professor bibliotecário do que o gosto que os mais jovens (do Jardim de Infância ao 4º ano) demonstram pela leitura, pelo reconto, pela exploração de ideias...
   Regressando aos Lóios depois de uma longa ausência, e ainda tendo como lema os Afetos, levámos o livro "A Sara tem um grande coração", a história de uma menina, com um coração tão grande, que lhe causa por vezes alguns embaraços, até descobrir que o pode prender ao de um rapaz com um coração tão leve "que se deixa levar" facilmente.

   Para além da leitura (partilhada entre Professora Bibliotecária e vários meninos do 2º ano), debatemos ideias e os meninos realizaram um interpretação muito pessoal, e colorida, do que lhes ia no coração.



... e ainda reservamos um tempo para a requisição de livros, que pode ser, ao mesmo tempo uma recomendação de leitores.

   Para garantir que não estamos muito tempo sem voltar, já marcamos uma próxima atividade.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Visita de estudo ao Museu Nacional de Arte Antiga

     No dia 18 de janeiro a turma do 8ºB realizou uma visita de estudo ao Museu Nacional de Arte Antiga, no âmbito da disciplina de História e com a colaboração da Biblioteca Escolar. A visita incluía, da parte da tarde, o Mosteiro dos Jerónimos, mas a previsão de chuva forte para depois das 14h00, levou-nos a reconsiderar e regressar à escola depois do almoço.

    Assim aproveitamos ao máximo o que o Museu tem para nos oferecer e os  alunos deram o seu melhor  na realização do roteiro da visita, que os levou de peça em peça, a aprofundar conhecimentos sobre a Expansão Portuguesa, o Renascimento e o Humanismo e renovação da consciência religiosa.

Primeira peça a ser observada, primeiro desafio do nosso roteiro: uma vista de Lisboa no séc. XVII, através da qual podemos observar o dinamismo do porto, as inúmeras atividades que decorrem na cidade e a extensão da mesma. 

Circulámos por várias salas onde estão expostos objetos de vários pontos do mundo, trazidos pelos Portugueses nos sécs. XV, XVI, XVII e XVIII


Uma parte do roteiro propunha uma análise detalhada dos grandes biombos japoneses que representam o encontro entre Portugueses e Japoneses

 Uma das obras que integram o nosso roteiro (e também uma das mais conhecidas do Museu, e de grande importância para a história do nosso país), os "Painéis de São Vicente", está neste momento a ser objeto de restauro.  Tivemos assim a oportunidade de perceber como decorre o trabalho de restauro de uma obra deste tipo. Apesar do painel estar desmontado para facilidade do restauro e de não nos podermos aproximar, o nosso trabalho realizou-se sem problemas com recurso a uma plataforma multimédia que pudemos consultar livremente.

    Ainda observámos obras de ourivesaria e pintura portuguesas, que traçam o caminho entre o gótico / manuelino e o Renascimento, e finalmente, analisámos diversas obras de pintura europeia, para sistematizar os nossos conhecimentos sobre o Renascimento.

    Terminámos com o tema do Humanismo e das transformações religiosas que percorreram a Europa nos finais do século XV, através da observação do quadro "São Jerónimo de Albert Durer e das "Tentações de Santo Antão", de Jheronymus Bosch. Este último impressionou muito os alunos, que deixaram as suas impressões registadas no roteiro:
"O quadro parece mostrar o fim do mundo, o inferno, onde há um único ponto seguro, que é onde está a figura de Cristo". 
O quadro está cheio de escuridão, de tristeza, com batalhas, dor e sofrimento. mostra pessoas falsas e corrupção"; "...o ponto de abrigo é Cristo, e à volta, guerra."

Fonte: http://www.museudearteantiga.pt/colecoes/pintura-europeia/tentacoes-de-santo-antao



 Depois de tanto trabalho e emoções retemperamos forças no Jardim do Museu, até que as chuva nos fez regressar.



Felicitamos os alunos pelo trabalho realizado e pelo bom comportamento e agradecemos a colega Susana Serpa que nos acompanhou e apoiou.

Para quem quiser experimentar a versão digital da visita:

https://www.thinglink.com/scene/1411881722638761986 

Para quem quiser seguir o nosso roteiro:

https://www.calameo.com/read/0050540410edf98f4e2df 

 


    


terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

E continuamos a nossa colaboração com o Arquivo Municipal de Lisboa…

    


 E continuamos a nossa colaboração com o Arquivo Municipal de Lisboa, na pessoa das nossas queridas técnicas do Serviço de Educação.
    No presente ano letivo “esticámos a corda” e pedimos sessões sobre praticamente tudo o que há para pedir, ampliando os temas, mas também os níveis de ensino. Assim, no dia 6 de fevereiro houve sessões para o 3º e o 4º ano na escola Básica Luiza Neto Jorge, respetivamente sobre a Bandeira Municipal de Lisboa e sobre a Lisboa de D. Afonso Henriques. No dia 7, foi a vez dos 8ºs anos de assistiram a uma sessão sobre a Lisboa dos Descobrimentos, a mesma a que assistiram as turmas de 5ºs, no dia 8.
    Esta última atividade, orientada quer para os 4ºs, 5ºs ou 8ºs anos leva-nos à Lisboa de D. Manuel I, o Venturosos, em franco crescimento desde que se estabeleceu o comércio regular com a longínqua Índia. Começámos com  uma apresentação em que se evocam os caminhos da expansão portuguesa, decididos por D. João II, cujos frutos são, na prática, recolhidos por D. Manuel, e passámos depois para uma atividade prática, através da decifração da carta de foral outorgada por D. Manuel I à cidade de Lisboa. 

    Uma imagem do documento é projetada e progressivamente,  por questionamento e resposta os alunos são levados a constatar que a língua em que o documento está escrito, sendo o Português (e não o latim como alguns começam por sugerir, face à caligrafia) apresenta diferenças significativas com o Português atual. É fornecida uma chave para interpretação de letras e sons, e desafia-se cada aluno a fazer a transcrição do texto.

Cada aluno recebe uma réplica da página inicial do documento e um um suporte para fazer a transcrição.

Foi gratificante observar o empenho dos alunos na realização das atividade e manifestarem o seu agrado!

Para quem quiser consultar a programação do Arquivo:

https://arquivomunicipal.lisboa.pt/atividades-e-difusao/escolas 

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Lisboa no tempo de D. Afonso Henriques

     As técnicas do Serviço Educativo do Arquivo Municipal de Lisboa regressaram à nossa Biblioteca, desta vez para nos falar de Lisboa no tempo de D. Afonso Henrique, primeiro para os alunos de 5º ano (no dia 18 de janeiro) e depois para os alunos de 7º, no dia 24 de janeiro.

     Adequando o seu discurso à faixa etária dos alunos presentes, as técnicas ajudam a construir uma imagem da Lisboa medieval, no momento em que o cerco de  D. Afonso Henriques vence a resistência da população muçulmana. Outro ponto forte da sua apresentação é a explicação e análise da carta de foral dada à cidade de Lisboa em 1179. Toda a informação passada aos alunos é articulada a partir de documentação preservada no Arquivo. 



 

Para ficar a saber mais:

https://arquivomunicipal.lisboa.pt/fontes-de-informacao/estudos-e-publicacoes/foral-afonsino

Já passou um mês sobre o inicio do 2º período!!!

     Cumprida a interrupção letiva regressámos com muita energia para mais um período de muitas atividades e apoio à nossa comunidade. E como sempre, as atividades e até a simples rotina do atendimento são tão intensas que nos sobra bem pouco tempo para dar conta do que se vai realizando. 

    Vamos então fazer um balanço do que foi acontecendo:

- finalização da Feira do Livro, com todas as tarefas de confirmação dos livros e arrumação dos mesmos para devolução. Mais uma vez contamos com ajudas variadas e preciosas. 

- apoio ao currículo e ao trabalho individual de alunos e professores:

 
- atendimento a todos os que nos procuram, para atividades  curriculares, de lazer...

 


 - e culturais: no dia 9 de janeiro recebemos o projeto "Cantautores - músicas e músicos de rua", na pessoa de Caué Matias, o seu criador. 

    Caué Matias, professor e músico, desenvolveu em Lisboa, com o apoio da Direção Geral das Artes,  o levantamento de músicos de rua, com o objetivo de documentar as suas atuações e organizar um concerto final, coletivo, no Centro Cultural Braço de Prata. Pelo meio surgiu a ideia, e a possibilidade, de oferecer aulas de canto e guitarra a 10 alunos de escolas de Marvila. Com esse propósito, Caué esteve nas escolas de Marvila e Damião de Góis. Foram muitos os alunos se mostraram interessados e aguardam pelo resultado. Para dizer a verdade, no momento em que escrevemos estas linhas sabemos que os alunos já foram notificados. Esperamos em breve ver como estão a  decorrer estas aulas.