Gostaríamos de fazer aqui um pequeno balanço da palestra “Guerra Colonial (1961-1974), como começou e como acabou”, realizada na Biblioteca Escolar, no passado dia 13 de fevereiro, tal como tínhamos divulgado.
Apresentação do orador pelo professor estagiário Guilherme Quintino |
Visão geral da audiência. |
Num segundo ponto de reflexão, salientamos a importância das parcerias entre a Escola e entidades exteriores. É evidente que já se faz muita coisa e em muitos contextos, mas as escolas ainda estão essencialmente fechadas sobre si mesmas, situação agravada por dois anos de isolamento social. Neste caso a parceria foi com a CULTRA (Cooperativa
Cultura, Trabalho, Socialismo), e no caso da Damião de Góis, com o historiador Luís Farinha, como já vos tínhamos dado nota. Trazer à escola pessoas de outros universos (sociais, intelectuais, académicos, artísticos...), multiplica as situações de aprendizagem para além o contexto de sala de aula e dá aos alunos a sensação de que a sua escola importa e não está isolada. Este sentimento foi bem visível nas turmas de 9º que estiveram na Biblioteca na passada segunda feira.
O nosso orador, sempre próximo dos alunos |
Este foi o fio condutor que serviu de suporte à intervenção de Luís Farinha, apoiado num conjunto de imagens / documentos históricos a partir dos quais apresentou os seus argumentos, problematizou questões e pediu a intervenção dos alunos. Mas não se tratou apenas de uma abordagem histórica. Foi acima de tudo um excelente exercício de cidadania, pelo humanismo demonstrado, pelo cuidado com que foram abordadas questões sensíveis, por vezes traumáticas, até, na nossa memória coletiva recente.
A aluna na foto participou ativamente na palestra |
E comprometemo-nos, a dar continuidade a este assunto, criando um novo dispositivo pedagógico, que possa envolver alunos e professores, em torno da literacia da informação e da cidadania ativa. Dar-vos-emos conta.
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