Segundo a
organização, 40 mil delegados e 147 líderes mundiais estão registados, entre os
quais Barack Obama e Xi Jinping que participam hoje na abertura das
negociações. António Costa, novo
primeiro-ministro português, vai liderar a delegação portuguesa na COP 21.
São 196 as partes reunidas na COP21 da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Alterações Climáticas que acordarão os termos do sucessor de Protocolo de
Quioto de forma a evitar alterações climáticas catastróficas.
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC,
na sigla em inglês) é um acordo ambiental internacional adotado na Cimeira da
Terra, que teve lugar no Rio de Janeiro em 1992, e tem como objetivo prevenir
uma interferência antropogénica perigosa no sistema climático através do aumento
da concentração de gases com efeito de estufa (GEE).
Este acordo, ainda que não global, foi adotado em Quioto em 1997. O
Protocolo de Quioto (que só entrou em vigor em 2005 quando foi ratificado por
um grupo de países responsáveis por 55% das emissões) obrigava os países
signatários a reduzir as emissões de GEE de acordo com a sua contribuição
histórica para a concentração de GEE, abrangendo exclusivamente os países
desenvolvidos, com exceção dos EUA.
Desde então têm vindo a ser negociados os termos do novo acordo climático
a vigorar a partir de 2020 que deve ser aprovado na cimeira do clima da ONU que
começou hoje, em Paris.
Espera-se que este acordo permita avançar na direção da limitação da
subida da temperatura global a 2 graus Celsius que foi estabelecido como limite
de segurança para evitar consequências catastróficas.
As metas de redução nacionais propostas por cada país na preparação para
esta Cimeira do Clima apenas permitem limitar o aquecimento do planeta a 2,7
graus Celsius até 2100, sendo necessário por isso, que os objetivos de redução
sejam revistos periodicamente e com ambição crescente. No entanto, e como o
novo acordo apenas deve vai vigorar a partir de 2020, é necessário fazer mais
para reduzir as emissões até então.
Por outro lado, é necessário que o novo acordo contemple mecanismos de
financiamento dos países em desenvolvimento que apoiem a transição para as
energias renováveis e ainda que lhes permitam adaptarem-se às alterações
climáticas que já se estão a fazer sentir através de medidas preventivas e
suportar a perdas/danos resultantes de desastres climáticos que não seja
possível prevenir.
Quase
200 líderes mundiais tentam chegar a acordo para reduzir as emissões de gases
com efeito de estufa.
As
catástrofes naturais, cada vez mais frequentes, são uma das consequências das
alterações climáticas a nível mundial.
O presidente francês fez as honras da casa e lembrou aos 150 chefes de Estado e
de Governo os grande desafios da humanidade: o terrorismo e as alterações climáticas.
O secretário-geral da ONU pede medidas concretas aos representantes de 196
países para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Têm até ao dia
11 para conseguir um compromisso para um mundo melhor.
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