O Clima está a mudar?
Quais as consequências
para os seres vivos?
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Último mês, novembro, foi o mais quente dos últimos 34
anos em Portugal.
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De acordo com o índice meteorológico
de seca do IPMA, em 30 de novembro, cerca de
51% do território estava em
situação de seca fraca e cerca de 1% em seca moderada.
Novembro caracterizou-se como um mês muito seco e quente. O
valor médio da temperatura do ar, 13.42° C, foi superior ao valor normal, com
anomalia de + 1.05° C, sendo o 3º valor mais alto dos últimos 20 anos (valor
mais alto, 14.65° C, em 2006). O valor médio mensal da temperatura máxima do
ar, 18.58° C, foi muito superior ao normal com anomalia de + 1.76° C, sendo o
5º valor mais alto desde 1931 (valor mais alto, 21.18° C, em 1981) e o valor
mais alto dos últimos 34 anos. O valor médio da temperatura mínima do ar, 8.26°
C, também foi superior ao normal com anomalia de + 0.35° C. O valor médio da
quantidade de precipitação em novembro, 53.6 mm, foi muito inferior ao valor
médio valor médio (109.4 mm). Valores da quantidade de precipitação inferiores
aos de novembro de 2015 ocorreram em cerca de 20% dos anos, sendo o 5º valor
mais baixo desde 2000. No dia 1 de novembro uma depressão, às 12 UTC, centrada
na região de Faro com 1009 hPa afetou a região do barlavento algarvio durante o
período compreendido entre as 03 e as 15 UTC, com particular incidência na
região entre Portimão e Faro, originando precipitação forte e persistente e a
ocorrência de trovoada. As estações onde se registaram os valores de
precipitação mais elevados, superiores a 100 mm, foram todas no Algarve, na
região entre Portimão e Faro, nomeadamente em Algoz, Paderne, São Bartolomeu de
Messines (estações da APA) e Faro (estação do IPMA). O valor mais alto em 24h
ocorreu em Algoz, 144.8 mm.
http://www.dn.pt/sociedade/interior/ultimo-novembro-foi-o-mais-quente-dos-ultimos-34-anos-em-portugal-4918826.html
http://www.ipma.pt/resources.www/docs/im.publicacoes/edicoes.online/20151204/HgkBmnQzIIWoqlRGBYqF/cli_20151101_20151130_pcl_mm_co_pt.pdf
Pequim entra pela
primeira vez em alerta vermelho de poluição
Quais as consequências
para os seres vivos?
A poluição do ar é mais de quinze vezes superior ao nível
máximo recomendado. Governo recomenda o fecho de escolas, proíbe a circulação
de metade dos carros e atividades ao ar livre.
O manto escuro, pesado e húmido
de ar contaminado que se abateu há vários dias sobre Pequim fez com que o
Governo chinês anunciasse na noite de segunda-feira um “alerta vermelho” de
poluição, o primeiro na história da capital do país mais poluente do mundo. O
alerta vai durar até ao meio-dia de quinta-feira, altura em que se espera que
uma frente de ar frio dissipe parte do ar poluído na cidade.
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) recomenda um máximo de 25 microgramas de PM2.5 por metro cúbico para que
o ar seja considerado saudável.
Mesmo assim, não é nada que se
compare aos níveis de poluição de há uma semana, quando os níveis de poluição
do ar em Pequim estavam a 40 vezes o máximo recomendado pela OMS – mais de 1000
microgramas de PM2.5 por metro cúbico de ar. Mas o Governo não decretou então o
alerta vermelho para a capital, ou em ocasiões semelhantes nos últimos meses. A
decisão de não o fazer foi recebida com alguns protestos, o que terá dado lugar
ao alerta desta semana, como explica o correspondente da BBC, em Pequim, John
Sudworth.
“Porquê o vermelho agora? A falta
de alertas vermelhos anteriores foi recebida com manifestações de protesto cada
vez maiores. O que é que seria necessário, perguntavam as pessoas na semana
passada, à medida que os seus filhos tentavam encontrar o caminho através da
semiobscuridade em direcção às escolas ainda abertas, para o Governo agir?”
A principal fonte de energia na
China é ainda o carvão (mais de 60%, segundo os números da BBC), apesar do
grande investimento em fontes renováveis de energia dos últimos anos. O ar
estanque e contaminado que se sente em Pequim é sobretudo provocado pelas
fábricas utilizadoras de carvão na sua periferia, poeira dos locais de
construção e as grandes emissões poluentes dos veículos.
A poluição do ar na cidade
agravou-se nos últimos dias pela falta de vento e grande humidade. A geografia
da cidade não ajuda: as montanhas a Norte e a Oeste aprisionam a poluição que
vem das cidades industriais a Sul e Sudeste.
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