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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Mudanças climáticas



O Clima está a mudar?

Quais as consequências para os seres vivos?

·         Último mês,  novembro, foi o mais quente dos últimos 34 anos em Portugal.

 

·         De acordo com o índice meteorológico de seca do IPMA, em 30 de novembro, cerca de
        51% do território estava em situação de seca fraca e cerca de 1% em seca moderada.

Novembro caracterizou-se como um mês muito seco e quente. O valor médio da temperatura do ar, 13.42° C, foi superior ao valor normal, com anomalia de + 1.05° C, sendo o 3º valor mais alto dos últimos 20 anos (valor mais alto, 14.65° C, em 2006). O valor médio mensal da temperatura máxima do ar, 18.58° C, foi muito superior ao normal com anomalia de + 1.76° C, sendo o 5º valor mais alto desde 1931 (valor mais alto, 21.18° C, em 1981) e o valor mais alto dos últimos 34 anos. O valor médio da temperatura mínima do ar, 8.26° C, também foi superior ao normal com anomalia de + 0.35° C. O valor médio da quantidade de precipitação em novembro, 53.6 mm, foi muito inferior ao valor médio valor médio (109.4 mm). Valores da quantidade de precipitação inferiores aos de novembro de 2015 ocorreram em cerca de 20% dos anos, sendo o 5º valor mais baixo desde 2000. No dia 1 de novembro uma depressão, às 12 UTC, centrada na região de Faro com 1009 hPa afetou a região do barlavento algarvio durante o período compreendido entre as 03 e as 15 UTC, com particular incidência na região entre Portimão e Faro, originando precipitação forte e persistente e a ocorrência de trovoada. As estações onde se registaram os valores de precipitação mais elevados, superiores a 100 mm, foram todas no Algarve, na região entre Portimão e Faro, nomeadamente em Algoz, Paderne, São Bartolomeu de Messines (estações da APA) e Faro (estação do IPMA). O valor mais alto em 24h ocorreu em Algoz, 144.8 mm.



 

Pequim entra pela primeira vez em alerta vermelho de poluição

Quais as consequências para os seres vivos?

A poluição do ar é mais de quinze vezes superior ao nível máximo recomendado. Governo recomenda o fecho de escolas, proíbe a circulação de metade dos carros e atividades ao ar livre.

O manto escuro, pesado e húmido de ar contaminado que se abateu há vários dias sobre Pequim fez com que o Governo chinês anunciasse na noite de segunda-feira um “alerta vermelho” de poluição, o primeiro na história da capital do país mais poluente do mundo. O alerta vai durar até ao meio-dia de quinta-feira, altura em que se espera que uma frente de ar frio dissipe parte do ar poluído na cidade. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 25 microgramas de PM2.5 por metro cúbico para que o ar seja considerado saudável.

Mesmo assim, não é nada que se compare aos níveis de poluição de há uma semana, quando os níveis de poluição do ar em Pequim estavam a 40 vezes o máximo recomendado pela OMS – mais de 1000 microgramas de PM2.5 por metro cúbico de ar. Mas o Governo não decretou então o alerta vermelho para a capital, ou em ocasiões semelhantes nos últimos meses. A decisão de não o fazer foi recebida com alguns protestos, o que terá dado lugar ao alerta desta semana, como explica o correspondente da BBC, em Pequim, John Sudworth.

“Porquê o vermelho agora? A falta de alertas vermelhos anteriores foi recebida com manifestações de protesto cada vez maiores. O que é que seria necessário, perguntavam as pessoas na semana passada, à medida que os seus filhos tentavam encontrar o caminho através da semiobscuridade em direcção às escolas ainda abertas, para o Governo agir?”

A principal fonte de energia na China é ainda o carvão (mais de 60%, segundo os números da BBC), apesar do grande investimento em fontes renováveis de energia dos últimos anos. O ar estanque e contaminado que se sente em Pequim é sobretudo provocado pelas fábricas utilizadoras de carvão na sua periferia, poeira dos locais de construção e as grandes emissões poluentes dos veículos.

A poluição do ar na cidade agravou-se nos últimos dias pela falta de vento e grande humidade. A geografia da cidade não ajuda: as montanhas a Norte e a Oeste aprisionam a poluição que vem das cidades industriais a Sul e Sudeste.

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