Sismo no Nepal
Mais de 7.000 pessoas morreram no sismo que atingiu sábado, 25 de abril, o Nepal e alguns países vizinhos como a Índia e a China, revelaram hoje as autoridades nepalesas.
Os responsáveis pelas equipas de emergência revelaram terem já recolhido 7.040 corpos e que o número de feridos é, agora, superior a 14.000 pessoas.
As autoridades nepalesas alertaram ainda que o número de vítimas mortais deverá continuar a aumentar.
As equipas de socorro elevam, diariamente, o número de vítimas do sismo à medida que vão conseguindo retirar corpos de entre os escombros e acedendo a locais, por vezes remotos, ou de difícil acesso, devido à destruição provocada pelo sismo.
O sismo, de magnitude 7,8 na escala de Richter, provocou ainda elevados danos materiais, inclusivamente em património cultural mundial.
Para mais informações aceda a
http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/sismo-no-nepal/2015-05-03-Numero-de-mortos-no-sismo-do-Nepal-ultrapassou-as-7.000-pessoas
Como os terremotos são medidos?
A escala Richter
Até 1979, a intensidade dos terremotos era medida através da conhecida escala Richter, mas em 1979 ela foi substituída pela escala de magnitude momentânea (ou de momento), de sigla Mw.
Na prática, os resultados são muito aproximados.
Da mesma forma que a escala Richter, a Mw também mede a energia libertada pelos terremotos e também é uma escala logarítmica. Isso significa que os números da escala medem fatores de 10. Assim, um terremoto que mede 4 graus tem 10 vezes mais amplitude que um que mede 3 graus e 100 vezes maior que um que mede 2.
Quanto maior a magnitude de um terremoto, maior a sua energia e capacidade de destruição, mas os efeitos dependem de vários fatores, entre eles a distância, profundidade, condições do terreno e tipo de construção.
A Mw é uma escala infinita e pode inclusive apresentar números negativos. No entanto, as forças naturais envolvidas limitam o topo da escala em aproximadamente 10, já que teoricamente não existe energia em um terremoto capaz de superar esta marca.
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