Gostaríamos de apelar ao vosso envolvimento nesta campanha de cidadania ativa, e, se o entenderem, registar o código da nossa escola: 1950-057
Para ficarem a saber
mais sobre esta iniciativa da Amnistia Internacional:
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Pode parecer de somenos importância a mudança de um nome, sobretudo se se trata de um edifício ou de um local. Para aqueles que acreditam que as bibliotecas escolares são o coração de uma escola, essa mudança torna-se muito significativa. Quando o objetivo é ligar, para sempre, esse "coração" à memória de alguém que consideramos muito, muito importante essa mudança não é apenas simbólica; é um gesto carregado de significado, que perpetua a presença e a influência de quem dedicou tempo, conhecimento e afeto a todos nós. Dar o nome da Elvira à biblioteca da Damião de Góis é reconhecer que, tal como os livros que guardamos, a sua memória continuará a inspirar-nos. É afirmar que o seu legado não se perde, mas se transforma em referência viva para todos os que aqui estudam e trabalham. Porque uma biblioteca não é apenas um espaço físico: é um lugar de encontro, de partilha e de crescimento. E, ao associá-la a alguém que personificou esses valores, estamos não só a perpetuar uma memória como a dizer que acreditamos na força das pessoas para melhorar o nosso mundo. Esta homenagem é, por isso, um ato de gratidão e de esperança de dar continuidade a tudo o que ela personificou.
No dia 13 de novembro teve lugar mais uma entrega de Diplomas de Mérito Prata na nossa Biblioteca, para o 2º e o 3º ciclos. É sempre um prazer enorme ver reconhecido o mérito dos nossos alunos. Nem todos estiveram presentes e alguns diretores de turma mudaram (os prémios refere-se ao trabalho do transato ano letivo e alguns professores já não se encontram no Agrupamento). Mas está sempre garantida uma atmosfera calorosa, aplausos e abraços, e claro uma pausa para fotografias.
Foi realmente "The Widow and the Parrot" e não a ""A Viúva e o Papagaio" de Virginia Woolf que tivemos a oportunidade de ver nesta terça dia 11 na Biblioteca Damião de Góis, por iniciativa do grupo de Inglês e com a colaboração da Porto Editora.
Dois jovens atores, um cenário versátil e uma encenação feita a pensar na interação com o público, ao serviço de uma história inteligente e divertida.
Acrescentamos um público atento, participativo e muito bem comportado. Um sucesso que comprova que as aprendizagens curriculares (neste caso a língua inglesa e a abordagem da obra, recomendada para o 6º ano pelo Plano Plano Nacional de Leitura) podem ser realizadas em muitos contextos e em paralelo com muitas outras aprendizagens informais.
Coincidentemente ou não, a nossa colaboração com o Arquivo Municipal de Lisboa recomeça com "A catástrofe de 1755", (para os 6ºs anos) no dia em que se assinala, em 2025, o 13º exercício nacional de "A terra treme".
A primeira sessão teve lugar às 10h25, com as técnicas do Serviço de Educação do AML a recordarem o papel e a importância de um Arquivo Histórico e, partindo de um manuscrito anónimo, trazerem-nos notícias sobre o terramoto de 1 de novembro de 1755, que atingiu brutalmente a cidade de Lisboa. À informação seguiu-se momentos de reflexão sobre as reações dos lisboetas do séc.XVIII, as suas crenças num "castigo divino", numa época em a sismologia dá justamente os seus primeiros passos. Acompanhou-se também as ideias do ministro do rei D. José I (o futuro marquês de Pombal) para a reconstrução da zona da cidade mais destruída e todas as medidas tomadas para precaver a propagação de doenças e o desencadear da delinquência.
Às 11h05 todos (alunos, professores e técnicas) pararam e cumpriram rigorosamente durante um minuto, o exercício previsto, durante o qual os
participantes executaram os 3 gestos que salvam: BAIXAR,
PROTEGER e AGUARDAR.
Retomámos depois a nossa conversa. Não houve contudo tempo para realizar a tarefa associada a esta sessão, que é a construção de um edifício pombalino.
Temos de salientar a atenção e o comportamento das turmas de 6º ano, que mostraram, não só possuir alguns conhecimentos históricos fundamentais à compreensão deste período, mas também um raciocínio rápido e uma boa capacidade de reflexão.
Dois atores em palco, para numerosas personagens, um cenário bem criativo e e um conjunto de pequenas estratégias para nos fazer perceber subtilmente os diferentes tempos e espaços em que se desenrola a história. Acabada a peça os atores interagem com o público, esclarecendo dúvidas e explicando curiosidades.
Outubro foi um mês cheio de atividades e eventos, alguns do quais se prolongam, de resto, por novembro a dentro. Deixamos aqui algumas "evidências":
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| Exposição "A evolução da alimentação humana", visitada por diversas turmas, no contexto da disciplina de Cidadania e de Ciências Naturais. |
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| Leituras com o 1ºciclo no contexto do MIBE. |
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| Halloween: sugestões de leitura, filmes (o fabuloso "Mundo de Jack") e nosso altar do Dia de los Muertos. |
A braços com muitas outras tarefas apenas conseguimos começar as atividades do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, no próprio Dia da Biblioteca Escolar em Portugal, que se assinala em 2025, a 27 de outubro.
Este é um evento instituído desde 1999 pela IASL (International Association of School Librarianship) e dinamizado, entre nós, pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).
O tema do MIBE 2025 é “Para além das estantes: IA, bibliotecas e o futuro das histórias”, um convite à reflexão sobre o papel das bibliotecas escolares num mundo em transformação, onde a inteligência artificial começa a influenciar a forma como lemos, escrevemos e imaginamos.
Se o assunto vos interessa não percam as palavras de Manuela Pargana:
https://www.rbe.mec.pt/np4/forum-rbe-2025.html
https://blogue.rbe.mec.pt/forum-rbe-2025-bibliotecas-escolares-3012043
... e a apresentação das professoras bibliotecárias finalistas ao prémio: